Saturday, 17 January 2009

You are the one..

When all around is burning,
You are the flame, you are the sun
You'll burn your way to a secret place
To a place where you can breath

When all around is drowning
You are the one who can fish me up,
The drowning man, out of the lake,
The only one I let to do it

You are the one
(I just want to fly..)
You are the one
(I just want to rise..)
You are the one
(I just want to see..)
You are the one
(Under the sun..)
You are the one..

When my whole world is turning
You are the one who keeps me still
You are someone I can lean on
When my own feet are too weak

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Tuesday, 29 July 2008

Cliche...


E então? O que me diriam?

Ambição

Totalmente inerente ao ser humano. A ambição. Querer mais. Querer melhor. Querer mais e melhor. Afinal de contas, é assim que se evolui. Águas paradas não movem moinhos, como se costuma dizer. Algo existe, até que se encontra algo melhor e se trocam as coisas. Deixa-se uma coisa para trás, e fica-se com algo melhor.
A humanidade quer sempre mais e melhor. O que não é suficientemente bom, perde-se. É a lei da vida, a lei da evolução.

E se não somos suficientemente bons para sermos melhores?

Sunday, 27 July 2008

A rosa e o colibri

O ofegante ar de Verão chegou. Por entre os massivos blocos de granito, há muito semeados pela planície, uma pequena mancha verde distingue-se da seara dourada. Nesse local, o solo é macio e pouco fundo. Por baixo passa um lençol de água, amparado pelas grandes rochas. A água, tão indispensável à Vida. É essa água que permite a existência da pequena mancha verde.
Um pequeno ser surge envolto nesse manto verde. É uma rosa. Vermelha como o sangue, palpitante com a Vida que a água lhe fornece, cresce esplendorosa, diferente de toda a seca paisagem que a rodeia. Um botão viçoso que quebra
Um zumbido aproxima-se. É um pequeno colibri, esverdeado, de olhos pequenos e negros. Esvoaça, aqui e ali, procurando algo. Até que repara na nobre rosa que brota da terra e se aproxima. Satisfaz a sua sede nas gotas de água existentes, e, encantado pela essência da rosa, decide aproximar-se. Chegando-se à flor, batendo as asas freneticamente, beija-a, e assim colhe o seu néctar. Era doce e viciante.
Por gosto ou por feitiço, o colibri passou a alimentar-se apenas do néctar daquela rosa. Todas as manhãs, o zumbido surgia do nada, no meio dos blocos de granito, e o colibri aproximava-se da rosa para a beijar uma e outra vez. O contagiante néctar alimentava-lhe não só o frágil corpo, mas também a alma. O pequeno colibri sentia-se cada vez mais ecstasiado pela flor, era-lhe imprescindível voltar lá todo e cada dia que passasse.
O tempo foi passado. O colibri voltava à rosa todos os dias, sem excepção. E de todas as vezes que lá ia, festejava-se no néctar sagrado que a flor lhe oferecia.
No entanto, a água começou a escassear. A mancha verde começou a perder o brilho de sempre. A rosa, outrora viçosa e colorida, começou a secar e a sofrer os efeitos da falta de energia, a energia que a água lhe fornecia. Como tal, também o néctar que produzia se transformou., tornara-se venososo. Agora, de cada vez que o colibri se alimentava, tomava veneno. Mas de tão enfeitiçado que estava, a pobre ave não conseguia resistir, e tornava a voltar à rosa todos os dias...
Até que um dia a rosa secou de vez e morreu. Em vão, o colibri tentou chegar ao seu interior, mas as pétalas secas já nada tinham para oferecer. Desesperado, o colibri continuou a esvoaçar em torno da flor e a tentar chegar ao seu objectivo, mas não havia nada a fazer. A morte tinha tomado conta daquele espaço, logo a partir do momento em que a água parou de correr.
Agora, o pequeno colibri enlouquecera, devido ao veneno que lhe corrompia o frágil corpo. Batia as asinhas em vão, de roda da rosa que outrora lhe fornecia toda a energia. Até que o veneno tomou conta da pequena ave, de uma vez por todas. O colibri caiu morto.
Os blocos de granito ainda lá estão. Este pedaço de terra, que outrora fora verde e resplandecia com vida, não passa de um pequeno charco seco, pútrido. Em breve, o dourado da seara há-de tomar conta deste recanto. Mas nunca a terra recuperará a sua vitalidade original.

Thursday, 24 July 2008

Nunca ninguém chorou por mim
Nunca ninguém há-de chorar
As únicas lágrimas que existem
Sou eu que as irei derramar.