Tuesday, 29 July 2008
Ambição
Totalmente inerente ao ser humano. A ambição. Querer mais. Querer melhor. Querer mais e melhor. Afinal de contas, é assim que se evolui. Águas paradas não movem moinhos, como se costuma dizer. Algo existe, até que se encontra algo melhor e se trocam as coisas. Deixa-se uma coisa para trás, e fica-se com algo melhor.
A humanidade quer sempre mais e melhor. O que não é suficientemente bom, perde-se. É a lei da vida, a lei da evolução.
E se não somos suficientemente bons para sermos melhores?
A humanidade quer sempre mais e melhor. O que não é suficientemente bom, perde-se. É a lei da vida, a lei da evolução.
E se não somos suficientemente bons para sermos melhores?
Sunday, 27 July 2008
A rosa e o colibri
O ofegante ar de Verão chegou. Por entre os massivos blocos de granito, há muito semeados pela planície, uma pequena mancha verde distingue-se da seara dourada. Nesse local, o solo é macio e pouco fundo. Por baixo passa um lençol de água, amparado pelas grandes rochas. A água, tão indispensável à Vida. É essa água que permite a existência da pequena mancha verde.
Um pequeno ser surge envolto nesse manto verde. É uma rosa. Vermelha como o sangue, palpitante com a Vida que a água lhe fornece, cresce esplendorosa, diferente de toda a seca paisagem que a rodeia. Um botão viçoso que quebra
Um zumbido aproxima-se. É um pequeno colibri, esverdeado, de olhos pequenos e negros. Esvoaça, aqui e ali, procurando algo. Até que repara na nobre rosa que brota da terra e se aproxima. Satisfaz a sua sede nas gotas de água existentes, e, encantado pela essência da rosa, decide aproximar-se. Chegando-se à flor, batendo as asas freneticamente, beija-a, e assim colhe o seu néctar. Era doce e viciante.
Por gosto ou por feitiço, o colibri passou a alimentar-se apenas do néctar daquela rosa. Todas as manhãs, o zumbido surgia do nada, no meio dos blocos de granito, e o colibri aproximava-se da rosa para a beijar uma e outra vez. O contagiante néctar alimentava-lhe não só o frágil corpo, mas também a alma. O pequeno colibri sentia-se cada vez mais ecstasiado pela flor, era-lhe imprescindível voltar lá todo e cada dia que passasse.
O tempo foi passado. O colibri voltava à rosa todos os dias, sem excepção. E de todas as vezes que lá ia, festejava-se no néctar sagrado que a flor lhe oferecia.
No entanto, a água começou a escassear. A mancha verde começou a perder o brilho de sempre. A rosa, outrora viçosa e colorida, começou a secar e a sofrer os efeitos da falta de energia, a energia que a água lhe fornecia. Como tal, também o néctar que produzia se transformou., tornara-se venososo. Agora, de cada vez que o colibri se alimentava, tomava veneno. Mas de tão enfeitiçado que estava, a pobre ave não conseguia resistir, e tornava a voltar à rosa todos os dias...
Até que um dia a rosa secou de vez e morreu. Em vão, o colibri tentou chegar ao seu interior, mas as pétalas secas já nada tinham para oferecer. Desesperado, o colibri continuou a esvoaçar em torno da flor e a tentar chegar ao seu objectivo, mas não havia nada a fazer. A morte tinha tomado conta daquele espaço, logo a partir do momento em que a água parou de correr.
Agora, o pequeno colibri enlouquecera, devido ao veneno que lhe corrompia o frágil corpo. Batia as asinhas em vão, de roda da rosa que outrora lhe fornecia toda a energia. Até que o veneno tomou conta da pequena ave, de uma vez por todas. O colibri caiu morto.
Os blocos de granito ainda lá estão. Este pedaço de terra, que outrora fora verde e resplandecia com vida, não passa de um pequeno charco seco, pútrido. Em breve, o dourado da seara há-de tomar conta deste recanto. Mas nunca a terra recuperará a sua vitalidade original.
Um pequeno ser surge envolto nesse manto verde. É uma rosa. Vermelha como o sangue, palpitante com a Vida que a água lhe fornece, cresce esplendorosa, diferente de toda a seca paisagem que a rodeia. Um botão viçoso que quebra
Um zumbido aproxima-se. É um pequeno colibri, esverdeado, de olhos pequenos e negros. Esvoaça, aqui e ali, procurando algo. Até que repara na nobre rosa que brota da terra e se aproxima. Satisfaz a sua sede nas gotas de água existentes, e, encantado pela essência da rosa, decide aproximar-se. Chegando-se à flor, batendo as asas freneticamente, beija-a, e assim colhe o seu néctar. Era doce e viciante.
Por gosto ou por feitiço, o colibri passou a alimentar-se apenas do néctar daquela rosa. Todas as manhãs, o zumbido surgia do nada, no meio dos blocos de granito, e o colibri aproximava-se da rosa para a beijar uma e outra vez. O contagiante néctar alimentava-lhe não só o frágil corpo, mas também a alma. O pequeno colibri sentia-se cada vez mais ecstasiado pela flor, era-lhe imprescindível voltar lá todo e cada dia que passasse.
O tempo foi passado. O colibri voltava à rosa todos os dias, sem excepção. E de todas as vezes que lá ia, festejava-se no néctar sagrado que a flor lhe oferecia.
No entanto, a água começou a escassear. A mancha verde começou a perder o brilho de sempre. A rosa, outrora viçosa e colorida, começou a secar e a sofrer os efeitos da falta de energia, a energia que a água lhe fornecia. Como tal, também o néctar que produzia se transformou., tornara-se venososo. Agora, de cada vez que o colibri se alimentava, tomava veneno. Mas de tão enfeitiçado que estava, a pobre ave não conseguia resistir, e tornava a voltar à rosa todos os dias...
Até que um dia a rosa secou de vez e morreu. Em vão, o colibri tentou chegar ao seu interior, mas as pétalas secas já nada tinham para oferecer. Desesperado, o colibri continuou a esvoaçar em torno da flor e a tentar chegar ao seu objectivo, mas não havia nada a fazer. A morte tinha tomado conta daquele espaço, logo a partir do momento em que a água parou de correr.
Agora, o pequeno colibri enlouquecera, devido ao veneno que lhe corrompia o frágil corpo. Batia as asinhas em vão, de roda da rosa que outrora lhe fornecia toda a energia. Até que o veneno tomou conta da pequena ave, de uma vez por todas. O colibri caiu morto.
Os blocos de granito ainda lá estão. Este pedaço de terra, que outrora fora verde e resplandecia com vida, não passa de um pequeno charco seco, pútrido. Em breve, o dourado da seara há-de tomar conta deste recanto. Mas nunca a terra recuperará a sua vitalidade original.
Thursday, 24 July 2008
Sunday, 20 July 2008
Tuesday, 15 July 2008
When sea waves crush they hit me hard...
The pale moon is gone now
As I watch the crimson sunrise.
Another day, another night
Through the ever flowing time.
Today I will fall asleep alone again, with nothing but my cat to comfort me while Morpheus takes care of me. And then I'll wake up without you, again. How I wish I could wake up someday next to you, and just stare at your sleep, caressing your hair and smiling when you wake up... To hold on to you in a soothing hug during your troubled nights, like I did the other night... But now I see these are just vanishing thoughts. I will not be the one waking up next to you. I will not rejoice with your smile when waking you up with gentle good-morning kisses. You refused to take that path. But I respect that. I understand your feelings, even though they indeed hurt me. I offered you the world, but you refused it. You were too scared to accept it. I failed in showing you how could I be a safe haven for you. But I still love you.
Now, I face a greater challenge. To adapt this love to our new path. I hope to succeed, because I just couldn't stand being away from you. I love you, so I will change. Like you tried to change for me one day. But I know a part of me won't be able to change... I just hope that time will heal us. I just hope that my tears will dry soon. I just hope I'll make it through this changes. And most of all, I hope you will understand how I feel and help me mend myself, as I always did to you.
Não devia ter-te deixado entrar assim na minha vida, não devia. Mas não pude evitar. Entraste em mim por assalto e foi doce resistir. Agora se quiser expulsar-te não consigo. Perdi-me em ti, por descuido. Agora não me encontro sem ti. É o teu nome que grito silenciosamente nestas noites em que a dor se espalha por mim. Quando agarro os lençois desesperada é o teu rosto que desenho para me serenar...
Du är vacker *
As I watch the crimson sunrise.
Another day, another night
Through the ever flowing time.
Today I will fall asleep alone again, with nothing but my cat to comfort me while Morpheus takes care of me. And then I'll wake up without you, again. How I wish I could wake up someday next to you, and just stare at your sleep, caressing your hair and smiling when you wake up... To hold on to you in a soothing hug during your troubled nights, like I did the other night... But now I see these are just vanishing thoughts. I will not be the one waking up next to you. I will not rejoice with your smile when waking you up with gentle good-morning kisses. You refused to take that path. But I respect that. I understand your feelings, even though they indeed hurt me. I offered you the world, but you refused it. You were too scared to accept it. I failed in showing you how could I be a safe haven for you. But I still love you.
Now, I face a greater challenge. To adapt this love to our new path. I hope to succeed, because I just couldn't stand being away from you. I love you, so I will change. Like you tried to change for me one day. But I know a part of me won't be able to change... I just hope that time will heal us. I just hope that my tears will dry soon. I just hope I'll make it through this changes. And most of all, I hope you will understand how I feel and help me mend myself, as I always did to you.
Não devia ter-te deixado entrar assim na minha vida, não devia. Mas não pude evitar. Entraste em mim por assalto e foi doce resistir. Agora se quiser expulsar-te não consigo. Perdi-me em ti, por descuido. Agora não me encontro sem ti. É o teu nome que grito silenciosamente nestas noites em que a dor se espalha por mim. Quando agarro os lençois desesperada é o teu rosto que desenho para me serenar...
Du är vacker *
Monday, 14 July 2008
Decadence - Labyrinth
Looking around but I cannot find
What I’m looking for I am not sure
I want to get the fuck out of this place
Blocked by walls in front of my face
Where am I? Am I far from where I was?
I am already far and lost
Search for humanity, totally detached
Callously left to persist and last
Walking around, I can only see walls
Trapped inside long dark vicious halls
Help me! Why can’t anyone hear me?
Am I the only one hearing these calls?
I was here already before
I’ll go back but I won’t find the door
All from here is gone but me
No release from this never-ending labyrinth
I walk in my own footprints
I feel the cold winds, they blow in my face
Ensuring me, I walk towards the dead
But I’m lost, where am I to head?
Lead me to the exit door
I hear my steps on the cold empty floor
I am dying, I want to get out
It’s so silent, scares me to the core
Walking around, I can only see walls
Trapped inside long dark vicious halls
Help me! Why can’t anyone hear me?
Am I the only one hearing these calls?
I was here already before
I’ll go back but I won’t find the door
All from here is gone but me
No release from this never-ending labyrinth
No one from outside will come
I know, because you’re all gone
If you would be here you would have shown
That earth is not as cold as stone
I know you think I’m lost forever
You’re wrong, I’m stronger than ever
Spit before me and laugh with pride
I’m am stone cold and will forever stride
Walking around, I can only see walls
Trapped inside long dark vicious halls
Help me! Why can’t anyone hear me
Am I the only one hearing these calls?
I was here already before
I’ll go back but I won’t find the door
All from here is gone but me
Who will now set me free?
What I’m looking for I am not sure
I want to get the fuck out of this place
Blocked by walls in front of my face
Where am I? Am I far from where I was?
I am already far and lost
Search for humanity, totally detached
Callously left to persist and last
Walking around, I can only see walls
Trapped inside long dark vicious halls
Help me! Why can’t anyone hear me?
Am I the only one hearing these calls?
I was here already before
I’ll go back but I won’t find the door
All from here is gone but me
No release from this never-ending labyrinth
I walk in my own footprints
I feel the cold winds, they blow in my face
Ensuring me, I walk towards the dead
But I’m lost, where am I to head?
Lead me to the exit door
I hear my steps on the cold empty floor
I am dying, I want to get out
It’s so silent, scares me to the core
Walking around, I can only see walls
Trapped inside long dark vicious halls
Help me! Why can’t anyone hear me?
Am I the only one hearing these calls?
I was here already before
I’ll go back but I won’t find the door
All from here is gone but me
No release from this never-ending labyrinth
No one from outside will come
I know, because you’re all gone
If you would be here you would have shown
That earth is not as cold as stone
I know you think I’m lost forever
You’re wrong, I’m stronger than ever
Spit before me and laugh with pride
I’m am stone cold and will forever stride
Walking around, I can only see walls
Trapped inside long dark vicious halls
Help me! Why can’t anyone hear me
Am I the only one hearing these calls?
I was here already before
I’ll go back but I won’t find the door
All from here is gone but me
Who will now set me free?
Sunday, 13 July 2008
Amon Amarth - Hermod's Ride To Hel
Ride Sleipner
Ride for all you're worth
Faster then lightning,
To the dark realms of the world
Through valleys of darkness
On our way to Nifelheim
To the halls of Hel
Where my brother waits
Wailing voices on the wind
Urging me to turn
Distant tortured screams
Cold blue fires burn
I hear the sound of river Gjoll
Running cold and deep
It's a golden bridge shines in the dark
The bridge that Modgud keeps
Over the bridge, on through the night
Hel is getting near
There are the gates, towering high
Afflicting me with fear
In her hall, at the honor seat
My brother sits in pain
Pale and tortured Baldr greats
Bound by invisible frozen chains
Ride for all you're worth
Faster then lightning,
To the dark realms of the world
Through valleys of darkness
On our way to Nifelheim
To the halls of Hel
Where my brother waits
Wailing voices on the wind
Urging me to turn
Distant tortured screams
Cold blue fires burn
I hear the sound of river Gjoll
Running cold and deep
It's a golden bridge shines in the dark
The bridge that Modgud keeps
Over the bridge, on through the night
Hel is getting near
There are the gates, towering high
Afflicting me with fear
In her hall, at the honor seat
My brother sits in pain
Pale and tortured Baldr greats
Bound by invisible frozen chains
I have come, to bring him back with me
The whole world mourns his death!
Please set Baldr free
Give him back his breath!
The whole world mourns his death!
Please set Baldr free
Give him back his breath!
Thursday, 10 July 2008
Estraguei tudo. Deixei-me levar pelos meus impulsos em vez de manter a calma que sempre peço aos outros que tenham, e arruinei tudo. Sempre tive medo de o fazer.
Ah!, o medo... O meu maior medo eram os teus medos. E eles acabaram por tomar forma e por te engolir, e por me afastares de ti. Mas sinto que a culpa é minha.
Eu é que me lancei de cabeça, mesmo tendo em conta que sempre soube a profundidade da água para a qual saltava. Desculpa não te ter consigo mostrar a segurança que quero que sintas comigo. Sinto-me frustrado por não ter sido suficientemente forte para te conseguir mostrar isso. A minha força é a minha maior fraqueza.
Não te culpes. Foste honesta, e por isso te agradeço. Sempre te pedi que fosses honesta comigo. Acredita que não doi tanto desta forma. Apesar de tudo, continuo a gostar imenso de ti, e vou esperar por ti. Vou-te dar o tempo e o espaço que precisas, e vou confiar no que sentes por mim, para que tomes noção do que eu te poderei dar. Prometo.
Ah!, o medo... O meu maior medo eram os teus medos. E eles acabaram por tomar forma e por te engolir, e por me afastares de ti. Mas sinto que a culpa é minha.
Eu é que me lancei de cabeça, mesmo tendo em conta que sempre soube a profundidade da água para a qual saltava. Desculpa não te ter consigo mostrar a segurança que quero que sintas comigo. Sinto-me frustrado por não ter sido suficientemente forte para te conseguir mostrar isso. A minha força é a minha maior fraqueza.
Não te culpes. Foste honesta, e por isso te agradeço. Sempre te pedi que fosses honesta comigo. Acredita que não doi tanto desta forma. Apesar de tudo, continuo a gostar imenso de ti, e vou esperar por ti. Vou-te dar o tempo e o espaço que precisas, e vou confiar no que sentes por mim, para que tomes noção do que eu te poderei dar. Prometo.
I love you to death.
Um beijo na testa,
Guilherme
Um beijo na testa,
Guilherme
Christshade - Act III: Lord of Sorrow
(...) Don’t quit now your life isn’t over you still have much to live
Believe in faith and all the love that I know you want to give
(...)
Don’t fell on temptation oh love of mine awake from that nightmare of his
Believe in all you felt and all we’ve shared and in that last sweet kiss
(...)
My heart now bleeds and dark is the blood that drips from it
I crave for the warm kiss that I once could find in you thin red lips
(...)
I need to feel thy love in me and I need thy help
To guide my demons beyond the gates of hell
(...)
Believe in your guardian angel…I’ll be on your side
Please don’t let that demon make you cry
Let your hate go and reach for your love again
Remember that I will ease your pain
You know I need you, I know you need me, I wish for our immortal Love.
(...) Don’t quit now your life isn’t over you still have much to live
Believe in faith and all the love that I know you want to give
(...)
Don’t fell on temptation oh love of mine awake from that nightmare of his
Believe in all you felt and all we’ve shared and in that last sweet kiss
(...)
My heart now bleeds and dark is the blood that drips from it
I crave for the warm kiss that I once could find in you thin red lips
(...)
I need to feel thy love in me and I need thy help
To guide my demons beyond the gates of hell
(...)
Believe in your guardian angel…I’ll be on your side
Please don’t let that demon make you cry
Let your hate go and reach for your love again
Remember that I will ease your pain
You know I need you, I know you need me, I wish for our immortal Love.
«...Há flashes deturpados que me acordam e me fazem querer agarrar a vida de uma outra forma...é aí que todos Os Outros me encaram como louca por não perceberem o motivo que me levou a suspirar tão fundo. Quero viver muito mas principalmente e acima de tudo quero morrer, para que notes a diferença entre o antes e o depois de eu já não estar viva. Não me faltou o ar, quero que saibas que fui eu, de livre vontade,que fiz questão de cortar os laços mendigos da respiração. Adeus.»
Sara Bonvalle
Sara Bonvalle
Monday, 7 July 2008
I fear your fears
Mind and heart, flooding with dread
Soul polluted with your past
All over you, pestilent vermin have bred
Enhancing your desire to be the shadow you cast.
I fear your fears as much as you do
They haunt me as well
Can we make them disappear?
Can we bid them farewell?
But still I trust your love
And I'll always urge for your kiss
Is it all we will have?
Or just another joy for us to miss?
Soul polluted with your past
All over you, pestilent vermin have bred
Enhancing your desire to be the shadow you cast.
I fear your fears as much as you do
They haunt me as well
Can we make them disappear?
Can we bid them farewell?
But still I trust your love
And I'll always urge for your kiss
Is it all we will have?
Or just another joy for us to miss?
Sunday, 6 July 2008
Dementia
Louco. Sou louco. Não o tipo de demente que corre contra as paredes e grita, grita, grita, sem que ninguém o oiça. Não sou, certamente, o insano que se senta na mesma cadeira durante todo o dia, a balançar constantemente os membros, a apanhar o ar.
Sou o tipo de louco que carrega a arma com que o irão matar, e ainda a oferece a quem irá disparar o gatilho. Tenho em mim maior controlo do que a camisa de forças me pode controlar. Estou preso, mas dentro de mim sou livre. Por isso sou louco, por ser livre. Endoideço, por me libertar da minha prisão e por sorrir enquanto caminho para a execução. Entrego-me à tortura que aceito sem receio. O corpo pode não aguentar, mas o espírito é forte e nada o derrubará.
Confio cegamente no carcereiro. Ele é meu amigo. Ou me ajuda, ou premirá o gatilho. Qualquer uma das opções é benévola para mim. Ele é meu amigo. Confidencia-me os desabafos da sua vida, dos olhares que já viu desaparecerem pela sua mão, e sempre me avisa que um dia poderá chegar a minha hora. Ele é meu amigo.
Estou certo que, um dia, ele me irá libertar.
Sou o tipo de louco que carrega a arma com que o irão matar, e ainda a oferece a quem irá disparar o gatilho. Tenho em mim maior controlo do que a camisa de forças me pode controlar. Estou preso, mas dentro de mim sou livre. Por isso sou louco, por ser livre. Endoideço, por me libertar da minha prisão e por sorrir enquanto caminho para a execução. Entrego-me à tortura que aceito sem receio. O corpo pode não aguentar, mas o espírito é forte e nada o derrubará.
Confio cegamente no carcereiro. Ele é meu amigo. Ou me ajuda, ou premirá o gatilho. Qualquer uma das opções é benévola para mim. Ele é meu amigo. Confidencia-me os desabafos da sua vida, dos olhares que já viu desaparecerem pela sua mão, e sempre me avisa que um dia poderá chegar a minha hora. Ele é meu amigo.
Estou certo que, um dia, ele me irá libertar.
Saturday, 5 July 2008
Thursday, 3 July 2008
The dream
I don't want to fall asleep
I don't want to live these dreams
I don't want to fall so deep
To where nothing is what it seems
Tonight we died
We embraced each other while embracing death itself
Finally we broke free and remain unchained
We abandoned our now empty shell
You told me you wanted to go
And I went after you as promised
But then you thought twice and said no
And remembered your reasons, so dreaded
You want what you most fear
And you're afraid to choose
Know that always, my dear
I won't let you loose.
"I will always be with you
I'm the anchor of your sorrow
'Cause I love you
I love you to death"
Estou sempre contigo *
I don't want to live these dreams
I don't want to fall so deep
To where nothing is what it seems
Tonight we died
We embraced each other while embracing death itself
Finally we broke free and remain unchained
We abandoned our now empty shell
You told me you wanted to go
And I went after you as promised
But then you thought twice and said no
And remembered your reasons, so dreaded
You want what you most fear
And you're afraid to choose
Know that always, my dear
I won't let you loose.
"I will always be with you
I'm the anchor of your sorrow
'Cause I love you
I love you to death"
Estou sempre contigo *
Windir - Journey to the end
A vague shadow lurking in the dark,
A sane man's worst nightmare,
A vision containing death,
As a wake in honor of himself,
For equal sane mortals,
It's a nightmare becoming real,
But I, I see it as the Final clause of a never ending deal,
I embraced my vision, as it was common for me,
A fate, a destiny, an inevitable early death
Finally I'm dead,
And the vision is revealed for everyone else
A sane man's worst nightmare,
A vision containing death,
As a wake in honor of himself,
For equal sane mortals,
It's a nightmare becoming real,
But I, I see it as the Final clause of a never ending deal,
I embraced my vision, as it was common for me,
A fate, a destiny, an inevitable early death
Finally I'm dead,
And the vision is revealed for everyone else
Tuesday, 1 July 2008
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